Missionário

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Testemunho missionário

Fomos direcionados para a cidade de Jatobá, município inserido na bacia do rio São Francisco, no Sertão pernambucano, desde Outubro de 2008, a 545 km do Recife.

A obra missionária já desde o seu nascedouro enfrentou muitos desafios internos, fruto da dureza de coração do homem, do sentimentalismo, da miopia espiritual que, à semelhança de uma terra árida, precisa ser trabalhada para produzir fruto. Sabemos que o projeto do Senhor é que ninguém se perca e por isso temos usado estratégias para lançar a rede. 

Somos carinhosamente classificados como “Igreja acolhedora”.

Visitas, atividades fora do templo, apoio à população carente e atenção voltada às crianças têm sido o nosso foco. Sermos reconhecidos como povo do Senhor, acessível e que caiu na graça do povo (como diz a palavra), é a nossa meta.

O pós pandemia trouxe consigo a frieza e o impacto emocional de alguns, mas as circunstâncias não abalaram a Igreja do Senhor. Temos resgatado o cuidado do "corpo para com o corpo", intensificando a importância de nos mantermos como família em Cristo, nos preocupando com as necessidades do outro e não deixando que o elo seja abalado pelo dia mau. 

Ainda temos como meta avançar nos demais povoados, retomar o acesso aos grupos indígenas e oferecer reforço escolar gratuito, além de ingressar com o Projeto Pérola, que consiste na valorização da mulher em todas as áreas. Precisamos irrigar os áridos solos de nossos corações, para sermos mais sensíveis ao Ide de Cristo e ao clamor do mundo. Que o crescimento do Reino seja o alvo dos nossos corações. Celebremos a Reconciliação!

Missionária Magali Nascimento Ramos Lira
Campo Missionário – Jatobá - PE

Carta aberta aos queridos missionários

“Jesus, Tu sabes que sou teu”!

Esta é uma expressão que marcou profundamente a minha vida, razão porque, sinto-me feliz, neste momento, em compartilhar esta experiência, com os diletos irmãos que hoje estão nos campos dedicando-se à obra missionária.

Durante minha juventude, ainda estudante, fui convidada para ser secretária do Coletor Federal de minha cidade.

Como crente em Jesus Cristo, minha responsabilidade era muito grande pois lidava com valores, atendia pessoas, entre outras responsabilidades. Havia momentos que as atividades eram muito intensas e variadas, desde o atendimento à preparação de ofícios, o que dependia de muita atenção e cuidado.

Foram seis anos de experiência valiosa para mim. Os colegas sabiam de minha dedicação ao trabalho do Mestre e sempre perguntavam como havia sido o meu domingo na igreja. Era a única mulher e a única pessoa evangélica naquela repartição pública federal. Precisava pregar o evangelho com o meu testemunho, com minha vida. Isto procurei fazer. Pela graça de Deus, sempre contei com a confiança e o respeito de todos. A Deus toda glória!

Chegou a data do meu casamento com o Pr. Sídny Leite e precisei dizer até logo, deixando com eles um testemunho de vida, uma vez que tinha pouco tempo para proclamar a mensagem, o que sempre fazia quando encontrava uma oportunidade.

O tempo passou e recebi uma notícia que entristeceu a nossa alma: nosso amigo, o Coletor estava internado em estado preocupante. Fomos, meu marido e a minha pessoa, visita-lo. Ele estava lúcido, apesar do incômodo da doença. Aproveitamos o momento para recitar com ele alguns versículos da Palavra de Deus, ao que ele participava conosco. Que alegria para nós, era um homem de família ilustre, possuía uma mãe religiosa, não desconhecia a Palavra de Deus pois era muito estudioso.

Ficamos um tempo recitando versículos da Bíblia e orando com ele. Marcamos o nosso retorno, porém não deu tempo, ele faleceu.

Foi neste momento que o nosso coração doeu bastante. O que aconteceu? Nós não ouvimos dele uma confissão de que estava com Cristo e de que tinha certeza de sua salvação. Por que não fizemos logo esta pergunta para ele? Isto nos abalava profundamente. Não devemos jamais perder esta oportunidade. Por dias ficamos perturbados até que resolvemos viajar e fazer uma visita à sua esposa, nossa grande amiga.

Lá chegando, com nosso coração partido, fomos amorosamente recebidos. Nos abraçamos e iniciamos uma conversa quando aquela esposa nos surpreendeu contando-nos o seguinte: Eu estava aqui dormindo, ao lado dele quando despertei com sua voz, falando alto e dizendo: “Jesus, tu sabes que sou teu”! Ela não sabia de nossa angústia, nem de nossa ansiedade por alguma notícia dos últimos momentos do nosso amigo.

Era tudo que nós precisávamos ouvir. Era a confissão que tranquilizaria o nosso coração aflito. Deus teve misericórdia de nós e ouviu a nossa oração.

Queridos missionários, nem sempre recebemos o resultado da semente que plantamos no momento em que ansiosamente desejamos colher. O tempo é de Deus, a ação é do Espírito Santo, a responsabilidade é nossa de sermos fiéis ao IDE PREGAI.

Que Deus os fortaleça cada dia, que o Espirito Santo os reanime na sublime missão de fazer Jesus Cristo conhecido. “Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome, pois servistes a ainda servis aos santos. (Hb. 6:10)

Recebam nosso poio e nosso abraço afetuoso,

Iracy de Araújo Leite
IB da Capunga - 1ª Secretária da CBPE


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